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Raclac e Unifardas destacadas pela Ministra da Saúde

Jornal T

A ministra da Saúde agradeceu a empresas como a Raclac e a Unifardas o esforço e a capacidade de adaptação para o fornecimento do material necessário no combate à pandemia. Foi neste domingo de Páscoa, na conferência de imprensa que todos os dias é organizada pelo ministério da Saúde e a Direção Geral da Saúde.

"A indústria nacional cujo esforço e capacidade de adaptação cumpre reconhecer, tem várias encomendas que já tem realizado e vai continuar a realizar”, afirmou a ministra da Saúde, Marta Temido, acrescentando “uma palavra de apreço e reconhecimento” às empresas que têm protagonizado este esforço, citando a Unifardas e a Raclac entre outras dos mais diversos setores.

A Unifardas, empresa da Maia especializada em fardamento e workwear, tem fornecido às equipas hospitalares balaclavas e cogulas, impermeáveis e repelentes à água, capazes de garantir a protecção de toda a área da cabeça e pescoço. Um produto novo para a empresa mas que já foi validado pelos laboratórios do CITEVE e cuja produção já ultrapassou as dez mil unidades.

“Devido a este processo de certificação com o CITEVE e por entrarmos na corrida muito cedo, fomos referenciados como um fornecedor credível e cumpridor das normas havendo uma grande quantidade de contactos vindos de muitos hospitais que pretendiam adquirir as Cógulas que começamos a produzir e que tínhamos acabado de certificar. Atualmente já produzimos e comercializados este produto certificado para alguns hospitais e para o Ministério da Saúde”, explica a empresa de fardamento, que antes da pandemia era sobretudo focada no workwear industrial, mas que se tem vindo a especializar em vestuário hospitalar.

No caso da Raclac, tal como já foi noticiado pelo T, a empresa que é o principal fornecedor de descartáveis para o sistema de saúde reuniu dezenas de confecções da região na produção de equipamentos de protecção individual e está a produzir na nova fábrica de Famalicão mais de dois milhões de luvas por dia, tudo orientado para responder as necessidades portuguesas. “Nesta altura temos obrigação de proteger os nossos. O negócio é secundário e há mês e meio que parámos a exportação”, disse então o CEO, Pedro Miguel Costa.

 

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